Foto: Arquivo Pessoal
Estudante de 13 anos sofreu ferimentos no rosto e no olho esquerdo
Um estudante de 13 anos sofreu ferimentos graves no rosto após uma suposta agressão com um pedaço de tijolo quebrado durante o recreio de uma escola pública de Agudo, na Quarta Colônia. Segundo o pai do menino, que é empresário no município, o caso aconteceu na tarde de terça-feira (16) e foi registrado na Delegacia de Polícia do município, que vai investigar as circunstâncias da agressão.
O incidente teria acontecido na Escola Estadual de Educação Básica Professor Willy Roos. Segundo o pai, a supervisão da escola entrou em contato com a família logo após. O menino apresentava sangramento no rosto e foi levado para atendimento médico, onde precisou passar por sutura.
O empresário conta que o filho levou pontos na região do olho esquerdo.
— Levei no hospital, e o médico disse que teria que dar pontos. Foram dois em cima e quatro embaixo do olho. Ele estava sangrando muito quando cheguei na escola — relata.
O pai diz que a escola teria informado que iria analisar as câmeras de segurança para identificar quem arremessou o objeto, mas, até a manhã desta quarta-feira (17), isso ainda não havia sido feito. Ele também critica a condução da direção escolar diante de casos de violência e relata que outros episódios já teriam acontecido.
O que diz a escola
Procurada pela reportagem nesta quarta-feira (17), uma funcionária da Escola Professor Willy Roos confirmou que houve um incidente, mas disse que já entrou em contato com os pais dos alunos envolvidos e que a situação está sendo tratada internamente.
— Um fato ocorreu e estamos tentando resolver. Chamamos os pais dos meninos e estamos tomando as devidas providências. São todos alunos menores de idade do nosso educandário, e estamos tomando todos os devidos cuidados sobre o caso — declarou a funcionária, que não quis ser identificada.
A instituição de ensino também informou que deverá emitir uma manifestação oficial em suas redes sociais. Antes, porém, vai consultar o setor jurídico da 24ª Coordenadoria Regional de Educação (24ª CRE), em Cachoeira do Sul, para definir os procedimentos adequados, já que todos os envolvidos são menores de idade.